Salve Dudes! Chegamos a mais uma das minhas raríssimas pausas na procrastinação de todo dia, todo mês, todo ano: a Taverna da semana! E existe modo melhor para voltar do que continuar uma das “colunas-séries”? Acredito que não… Bom, estamos novamente nos laboratórios de pesquisa da Umbrella Corporation, e a nossa missão é criar o D-Vírus, que faz com que as pessoas fiquem viciadas naquele belo podcast que leva o meu nome… Huehuehue, se funcionar, nós seremos mais famosos que o Batman!! Mais uma coisa importante: jovem Dude/ Dude Fêmea que me acompanha desde o início, lembra das premiações? Pois é, hoje elas estarão retornando também, por isso, espero que tenham gostado das primeiras (e se não gostaram, não vai mudar nada. Quem escreve essa porra sou eu huehue). Enfim, chega de palhaçada, porque todo o mundo já tá de saco cheio. Vamos ao que interessa…
Chegamos á segunda parte, e os jogos abordados hoje são, no mínimo, violentamente criticados pela maioria do público… Bom, é como já tinha dito, a série passou por muitas mudanças nesses últimos anos, e muita gente acha que ela acabou perdendo a sua essência. O survival horror, que foi a receita de sucesso para os primeiros títulos da franquia, já não é mais tão presente, e isso causa um grande ressentimento nos fãs. Bom, apesar de os jogos terem sido lançados há um bom tempo, acredito que eu deva a vocês pelo menos um alerta, por isso, quem não quiser nenhum spoiler sobre a história, por favor, feche a página e volte quando estiver pronto. Vamos então ao primeiro título “decadente”…
Resident Evil 5
Se o quarto título da franquia foi um pulo para longe do survival horror, é bem possível dizer que o quinto foi uma “avoada”. Nesse jogo, a ação tomou realmente conta de 90% do tempo, os enigmas e quebra-cabeças foram completamente esquecidos, e o terror… Bem, deixou muito a desejar. É claro que rola aquele desespero quando o cara da motosserra (aaah, como eu odeio ele) que você mandou para o chão usando as suas preciosas balinhas de magnum, levanta assim que você passa por ele (filho duma puta!!) e te mata daquele jeito lindamente sanguinolento e agoniante, mas é preciso admitir que o medo infelizmente manteve distância da campanha. A munição já passou a ser abundante, e agora você já não precisa mais fugir de um grupo grande demais, é só mirar e sentar o dedo, já que as caixinhas de balas aparecem em cima dos próprios cadáveres fuzilados.
Como personagens principais de Resident Evil 5, temos o nosso saudoso Chris Redfield, que parece ter sido treinado na base do frango e da batata-doce antes do começo do jogo, com a nova diva do A.I. extremamente baixo: a senhorita Sheva Alomar. Para agradar ainda mais aos fãs, temos também o vilão favorito de todo mundo, o toderoso senhor Albert Wesker, com um novo vírus: o Uroboros. Admito que eu gostei bastante da ideia do vírus, de como seria preciso um hospedeiro com os genes certos para que não ocorressem aquelas mutações violentas, e que o indivíduo que fosse “aceito” pelo vírus ganharia, provavelmente, poderes extraordinários. Porém, a decepção é que durante a história do jogo, só vemos o vírus agindo em organismos “indignos”, que acabam ficando feiosos, e com aqueles tentáculos que a galera fã de… Mangás adultos… Adora (huehuehue). Enfim, só tiveram dois momentos em que os efeitos desejados do vírus foram alcançados: primeiro no laboratório, quando o corpo do hospedeiro pareceu capaz de manter o vírus sob controle (por alguns segundos, mas…) e o segundo, que não é exatamente confirmado, já que, apesar do indivíduo infectado manter o controle de sua vontade, as condições da infecção provavelmente não foram as melhores, gerando resultados um pouco diferentes, foi lá para o finalzinho do jogo, quando o sr. Wesker se infecta com o vírus para tentar levar os agentes para a vala com ele.
Mais uma coisa que parece bem interessante comentar: os humanos da franquia não são exatamente normais, certo? É possível engolir todo aquele “hero time” do Leon no Resident Evil 4, mas nesse aqui nós chegamos a um novo patamar, afinal, como a galera consegue sobreviver dentro de um vulcão? Como o sr. Chris Stronda Redfield consegue socar uma pedra maior do que ele sem quebrar as mãos? Quando foi que a Jill aprendeu a voar e a dar todos aqueles golpes ninjas? Como é possível que a Sheva tenha derrubado o Wesker com uma porra de um armbar (aquilo foi muito foda, admito. Queria fazer igual), se alguns minutos antes, o Chris, com toda a sua força, só conseguiu empurrar o cara por mais ou menos um metro com um tackle? Perguntas, perguntas e mais perguntas… Eu sei que temos explicações para todas essas, mas é que nem todas são satisfatórias, me perdoem pelo possível mimimi.
Prêmio “Badass nível mais de 8000” vai para… Albert Wesker!! Meus parabéns, sr Wesker! Por favor, me ensine esse truque do óculos algum dia desses…
– You’re merely postponing the inevitable! – Tradução: Você está apenas adiando o inevitável!! (Então segura esse foguete, filho da…)
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Prêmio “Whey Batizado” vai para… É claro que é para ele! Uma salva de palmas para o sr Chris Parrudo Redfield!! (Ele não consegue bater palma. As mãos não se encostam)
– Suck on this, Wesker!! – Tradução: Chupa essa, Wesker!! (Nem precisava, né gente) PS: Olha o photo bomb lá atrás (huehuehue saí na fotinha)
A seguir, temos um vídeo da rotina rigorosa de treinamento do nosso amigo monstrão…
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Resident Evil 6
Certo, agora a parada vai ficar feia. Apesar de algumas mudanças interessantes, como o novo sistema de combate corpo-a-corpo, o sexto título da franquia não foi uma jogada muito boa, mesmo com todas as tentativas feitas para voltar um pouco ao estilo dos jogos mais antigos. Temos até zumbis outra vez!! Para o Resident Evil 6, tivemos quatro campanhas, cada uma contando a mesma história, mas se passando por pontos de vista diferentes, em momentos diferentes (elas chegam a convergir em alguns pontos), são elas:
– Campanha do Leon: Nessa aqui, tivemos o retorno do sr. Leôncio Kennedy. A ideia por traz da campanha era tentar reviver um pouco do terror, buscando implementar alguns elementos mais antigos da série, como os enigmas, quebra-cabeças, e até mesmo os próprios zumbis. É preciso admitir que o resultado foi, de certa forma, bem legal, mas que poderia ter sido muito melhor. Ainda mais se a campanha não tivesse sido dividida em quatro…
– Campanha do Chris: Na campanha do Mr. Whey Protein, foi depositada a maior parte da ação e dos tiroteios do jogo, que como já era de se esperar, não teve uma recepção muito boa. Para muitos, essa parte do jogo se tratou de um Call of Duty em terceira pessoa, ou seja, fugiu demais do que deveria ser…
– Campanha do Jake: A história pelos olhos do filho do mito Albert Wesker, cheia de porradaria… Olha, eu não tenho muita certeza da ideia por trás dessa campanha. Ao que parece, tentaram mesclar a ação da campanha do Chris, com a sensação de terror por estar sendo perseguido por um monstrengo mutante bizarro, o Ustanak, durante a maior parte da história. Um outro ponto decepcionante aqui foi com a volta dos super-poderes… Parece que agora a Capcom tirou o Resident do armário, os poderes agora são liberados, e pra uma porrada de gente… Por exemplo, por que caralhos a Sherry pode ser morta, se durante a campanha é descoberto que ela tem um fator de cura melhor que o do Wolverine?! Uma placa do tamanho de um braço atravessou a barriga dela, e logo que foi tirada, a ferida voltou a fechar!! Cadê o sentido? As balas ainda te matavam (é claro que seria muito entediante se não, mas… Foi mal pensada a ideia). Outra coisa, se o Jake conseguia enfiar a porrada no Ustanak mesmo estando de mãos vazias, porquê caralhos você teve que fugir daquela praga desde o começo do jogo?! Ele foi enfraquecendo por causa do plot? Durante a história, uma perfuradora de pedra é ligada em cima daquele filho da puta, e logo depois ele volta a te perseguir, com nenhuma lesão ou marca visível… Como os socos do Wesker Jr. conseguem fazer alguma coisa nele?
– Campanha da Ada: A campanha secreta, sendo liberada apenas quando as outras três estiverem completas (o que não é lá muito difícil ou demorado), e é claro que tinha que ser para a musa dos fapeiros de plantão, inclusive, com alguns momentos de fanservice… Enfim, o fato de ser a única campanha individual talvez tenha chamado mais a atenção para essa parte da história. Considerando também o crossbow, que é uma arma exclusiva da personagem nesse jogo, e os momentos de interferência dela em todas as três campanhas, além da guerra pessoal com a cientista e doppelganger Carla Radames…
Prêmio “Seiya de Pégaso” vai para… O Ustanak!! Palmas para ele… Ela… Isso… Por ter o dom da quase imortalidade
O vencedor se recusa a falar, por isso, mostraremos uma imagem humilhante sua. Aaah, como eu amo essa tal de vingança…
O que abre espaço para mais um vencedor…
Prêmio “Falcon Punch” vai para… Jake Wesker!! Porque caralhos você não desceu a porrada na cara desse bicho desde o começo do jogo, sua mula?!
– More like an ex-girlfriend. Guy doesn’t know when to quit. – Se referindo ao Ustanak e suas fortes tendências ao stalk agressivo. – Tradução: “É como uma ex-namorada. O cara não sabe quando desistir…”
Chegamos ao fim de mais uma coluna, meus bravos Dudes matadores de zumbis. Espero que tenham gostado. Os prêmios estão aí para dar uma descontraída, como da primeira vez. De qualquer forma, gostando ou não, seu feedback é extremamente valioso para nós, portanto, não hesite em expressar a sua opinião. Uma boa semana, e continuem acompanhando aquele belíssimo Dudecast de toda segunda. Viva o Dudepower!!