Salve Dudes! Estamos juntos novamente, o que significa que mais uma semana se passou… Cara, o tempo voa mesmo… Bom, já que comecei falando em tempo, vou continuar. Vamos mexer com o tempo, dar um pulo no passado, e quem sabe uma olhada no futuro (entendedores entenderão). Hoje nos distanciamos dos zumbis e das intrigas políticas de Westeros e Essos para mergulhar no mundo de Chrono Trigger, que foi sem dúvida um dos jogos mais marcantes que já joguei. O clima, a história se desenrolando, os personagens… Só quem jogou tem como saber. Quem não jogou… Bem, continue lendo, talvez eu consiga prender o seu interesse. Sem mais delongas, vamos á coluna.
Chrono Trigger vem lá da saudosa época do Super Nintendo, e é um jogo de RPG criado pela Square Enix. Mais tarde, o jogo ganhou versões para Playstation e Nintendo DS, onde a história (e que história) continuava a mesma, mas algumas adições foram feitas ao conteúdo do jogo, como cutscenes em vídeo. A equipe de produção foi extremamente boa, contando até mesmo com o criador da série Dragon Ball (Rhuan pira), o toderoso senhor Akira Toriyama (inclusive, nas cutscenes, procure reparar no Crono… Quem ele te lembra?). O resultado foi um excelente jogo sobre viagens no tempo, que é lembrado com carinho pela maioria dos gamers até hoje.
A história do jogo começa devagar, seu personagem Crono, também conhecido como “Goku ruivo”, acorda, dá um tchau pra mamãe, e sai pra dar uma olhada na feira que está sendo realizada na cidade. Depois de esbarrar numa garota desconhecida e de explorar a feira, passando por eventos aparentemente não muito importantes, a trama começa a se desenrolar. Enquanto testa uma máquina de teletransporte recentemente criada, uma das amigas de Crono desaparece, tendo sido lançada numa época passada, onde o reino se encontrava em guerra… Bom, não dá pra eu falar muito daí pra frente, por que gostaria de limitar o número de spoilers na coluna de hoje, para não estragar o prazer de quem despertar algum interesse pelo jogo. Enfim, basta dizer que, como todo herói, o nosso amigão Crono não podia simplesmente ficar de braços cruzados sem fazer nada, e que sai correndo para resgatar a sua amiga.
Conforme o jogo vai passando, logo se vê que os problemas eram muito maiores do que qualquer um podia esperar. Depois de uma passada num futuro não muito brilhante, descobre-se que o planeta passou por uma catástrofe, também conhecida como “o Dia de Lavos”, que o deixou numa situação deplorável. Crono e sua turma partem então para tentar mudar o destino do mundo, viajando pelo tempo e resolvendo problemas em cada época, enquanto lutam para descobrir o que causaria a catástrofe, e como impedi-la.
Uma das coisas mais legais é que várias das coisas realizadas pelos personagens no passado acabam por afetar aquilo que está acontecendo no futuro. Muitas vezes, é preciso resolver um problema no passado, usando algo que foi encontrado 400 anos depois, por exemplo. Ou seja, as escolhas têm peso na história… É claro que nem sempre fica tão fácil assim de perceber, o que leva o jogador a pensar, a forçar a memória. “Onde foi que me ofereceram aquilo?” ou “Como eu posso mudar isso?” são perguntas que se passam frequentemente pela cabeça de quem joga.
Além da história, o jogo conta com uma boa jogabilidade, num sistema de combate em turnos, com técnicas, itens e magias, como todo bom RPG, sendo possível, inclusive, combinar técnicas de um personagem do grupo com magias de outro, para formar um golpe mais potente. Você logo se verá fazendo uma rotação dos personagens em seu grupo, tentando descobrir que combinações te favorecem, e que grupo é melhor para enfrentar cada oponente encontrado.
Por fim, é preciso dizer que, apesar de não ser uma continuação exata, o jogo Chrono Cross, do Playstation 1, vai seguindo com a história, é claro, trazendo para ela novos elementos e novos personagens. Foram feitas também, por parte dos fãs, tentativas para levar o Chrono Trigger para o Nintendo 64 e para o PC, criando sem fins lucrativos um remake com gráficos novos e um mundo em 3D, que seria chamado de Chrono Resurrection mas o projeto foi interrompido pela Square. Sem dúvida, teria sido um jogaço, mas fazer o que? Já que não foi lançado, vamos continuando no Chrono Trigger né. Quem sabe algum dia não resolvem ressuscitar de vez a série? A nós jogadores só é permitido sonhar…
A coluna de hoje fica por aqui, pessoal. Eu sei que era esperado que eu fizesse hoje a Parte 2 da coluna sobre o Resident Evil, mas resolvi deixar essa para o futuro e fazer uma coisa diferente. De qualquer forma, espero que tenham gostado. Como sempre, seu feedback é bastante valioso, então não hesite em dá-lo, mesmo que sua opinião seja diferente da minha. Tenham um bom dia, e viva o Dudepower!!